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Fórmula 1 sustentável quer zerar emissões de carbono até 2030

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Foto: FIA mostra carro para 2022 (Fotos Públicas)

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Foto: FIA mostra carro para 2022 (Fotos Públicas)

 

Qual a pegada de carbono da Fórmula 1? Grande Prêmio São Paulo de Fórmula 1 terá máquina de tratamento de resíduos orgânicos feito no autódromo.

 

Como a aviação, a Fórmula 1 é responsável por muitas inovações tecnológicas que temos nos carros comuns e vem sofrendo pressões para eliminar as emissões de carbono e se tornar um evento sustentável. Race to net zero é a nova corrida da FIA, Federação Internacional de Automobilismo. 

 

Sempre milionária, a Fórmula 1 já está fazendo a sua parte para se tornar mais amigável para o planeta. Afinal, os velozes carros, e o enorme contingente de pessoas e coisas envolvidas em uma temporada de Fórmula 1, consomem milhares de litros de combustíveis fósseis, aumentando um pouco mais a quantidade de dióxido de carbono na atmosfera. A F1 também entra na conta do aquecimento global.  

 

Antes, durante e depois de cada temporada, batalhões de pessoas fazem viagens internacionais, os carros consomem semanas de combustível em testes. Técnicos, pilotos, equipes de apoio para dentro e fora das pistas, usam carros, aviões e outros meios de transporte para se deslocarem. 

 

 

Pegada de carbono 

 

Qual é a pegada de carbono* da F1? Para uma temporada inteira, considerando os gastos desde o período de testes, as 21 corridas e as 10 equipes, a Fórmula 1 emite cerca 256 mil toneladas de CO2. Os carros são responsáveis por 0,7% das emissões. A maior parte das emissões, cerca de 45%, vem da logística de transporte internacional de equipamentos e equipes pelo mar, ar e em terra.

 

A FIA traçou um ambicioso plano de descarbonização da Fórmula 1, de modo que as emissões devem ser zeradas até 2030. As explanações gerais do plano podem ser vistas aqui.

 

O desafio é enorme e o mundo da Fórmula 1 terá de passar por grandes transformações para vencê-lo e continuar existindo como esporte, em um planeta que sinaliza cada vez mais os problemas causados pelo superaquecimento da atmosfera, e em uma sociedade que começa a compreender que precisa mudar a forma de viver, se quiser continuar tendo ar para respirar e chuva para lhe dar comida.

A ideia da F1 é continuar veloz, milionária, mas sustentável.

 

Parceiros sustentáveis

 

O plano de sustentabilidade da Fórmula 1 envolve também os parceiros que compõem a infraestrutura de serviços para realização das corridas e que precisam atuar de forma sustentável.

 

Durante a etapa São Paulo da temporada 2021 será feita uma ação sustentável: parte dos resíduos orgânicos gerados nos restaurantes será tratada no próprio autódromo.

 

Segundo a Sauber Sustentabilidade, empresa escolhida para fazer o tratamento de resíduos orgânicos no autódromo, no fim do processo é gerado um fertilizante orgânico ideal para ser aplicado como adubo

 

“Entre os vários benefícios do processo está a não geração de gases prejudiciais ao meio ambiente, caso esse material seguisse para algum aterro sanitário”, pontua  Antonio Barbosa, diretor da Sauber Sustentabilidade.

 

 

Máquina de tratamento de resíduos orgânicos que será usada no Grande Prémio São Paulo de Fórmula 1, temporada de 2021

 

O equipamento criado pela Sauber Sustentabilidade, que vai fazer o tratamento dos resíduos orgânicos em Interlagos,  usa tecnologia própria, patenteada, sustentável e totalmente inovadora.  A máquina ficará em funcionamento no autódromo durante dez dias, incluindo o período de treino e prova dos pilotos, processando uma média de 2 toneladas de resíduos por dia.

 

O Grande Prêmio São Paulo de Fórmula 1 ocorre no próximo domingo, 14 de novembro, no autódromo de Interlagos. Confira a previsão do tempo para o evento.

 

*pegada de carbono:  é o termo usado no jargão de sustentabilidade para designar o cálculo de emissão total de gases de efeito estufa (GEE), associados com as atividades humanas no planeta. Este cálculo inclui as emissões de dióxido de carbono (CO2) e de metano (CH4) considerando o que foi emitido para a produção, uso e descarte de produtos e de serviços.

 

 

 

 

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